domingo, 19 de dezembro de 2010

Triângulo de Karpman.



«Triângulo do drama de Karpman» - elaborei este texto a partir dos materiais encontrados on-line (Google). Julgo, que devemos conhecer o «inimigo secreto» de perto. Possivelmente, basta-nos para isso, se olhar ao espelho...

Desenvolvendo as ideias de Eric Berne, Stephen Karpman em 1968 mostrou que a diversidade de papéis que subjaz à "Games People Play", pode ser reduzida a três principais – Salvador, Perseguidor e Vítima. Triângulo, em que esses papéis são combinados, é um símbolo dо seu relacionamento, que está caracterizado por uma troca constante de papéis.
Os três papéis principais neste jogo – Salvador, Perseguidor e Vitima – são, na verdade, uma simplificação melodramática da vida real. Habitualmente, vemo-nos a nós
como salvador generoso ou interesseiro, perseguidor dos justos ou dos ímpios, vítima dos perseguidores cruéis ou dos justiceiros e etc.

Absorvidos por qualquer um desses papéis, começamos ignorar a realidade, como os actores no palco, que sabem viver uma vida fictícia, mas que devem fingir que acreditam em sua autenticidade para criar um bom espectáculo. Neste caso, nunca ficamos por muito tempo em nenhum dos papéis. ("Соловейчик М.Я., Спасательство // в Сб.: Мастерство психологического консультирования, под ред. Бадхен А.А. и Родиной А.М., СПб, «Европейский Дом», 2002 г., с. 11, 74-75).

Triângulo do drama – modelo psicológico e social da interacção humana dentro da

análise transaccional (“Ta”) descrito, primeiramente, por Stephen Karpman, que se tornou conhecido mundialmente dentro da psicologia e psicoterapia. O modelo se refere aos três papéis psicológicos habituais (ou roleplays) que pessoas escolhem, frequentemente, numa situação:
· A pessoa que é tratada como (aceita o papel de)
vítima
· A pessoa que exerce pressão (sobre, massacra ou persegue a vítima)
perseguidor
· A pessoa que intervêm contra a agressão (ajuda à situação ou à vitima)
salvador
Enquanto o drama está a decorrer, a pessoa pode, de repente trocar de papel ou mudar a táctica e outros colaboram, frequentemente inconscientes disso. Por exemplo: a vítima se transforma em salvador ou trocam de papel o salvador e o perseguidor.


A finalidade secreta de cada “jogador” é conseguir uma vantagem psicológica, encontrar uma maneira de ter uma justificação, sem ter que reconhecer a sua disfunção ou danos causados à situação global. Assim, cada um dos “jogadores” age de acordo com as necessidades do seu ego, em vez de agir como um adulto genuíno, responsável e altruísta.


Uffa, que papelão...

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